domingo, 11 de mayo de 2008

RBD mistura som, dança e luzes no Rio


Show começou com faixa do álbum mais recente do grupo, 'Empezar desde cero'.
Fãs recepcionaram sexteto mexicano com gritos, choro e muita cantoria.

Com pouco mais de meia hora de atraso, o RBD abriu o primeiro show de sua turnê brasileira, na noite desta sexta feira (9), na Arena Multiuso, na Barra da Tijuca (Zona Oeste do Rio). O sexteto mexicano foi recebido pelos cerca de dez mil fãs com gritos, aplausos e choro. A abertura da apresentação contou com um solo de atabaque e imagens do grupo projetadas no telão. A silhueta de bailarinos, por trás de um véu, completava o clima do espetáculo.

Logo de início, o público, na sua maioria de crianças e adolescentes, cantou e dançou todas as músicas, inclusive os sucessos do mais novo álbum do grupo, “Empezar desde cero”. A canção “Fui la niña” abriu o espetáculo que, misturou luzes, dança e som.

Caras, bocas e biquinho

O grupo mexicano chegou à Arena Multiuso por volta das 19h. Cerca de 20 fãs aguardavam para o encontro com os ídolos, que vestiam modelos coloridos e despojados.

O sexteto atendeu a imprensa e posou para fotos e filmagens. Anahí se mostrou brincalhona, fez caras, bocas e até biquinho para os fotógrafos. Em seguida, ela, Dulce, Maite, Alfonso, Christian e Christopher deram atenção aos fãs.

Por causa de complicações no trânsito carioca, o show, marcado para as 19h30, sofreu um atraso.

RBD em São Paulo: gritos histéricos e declarações de amor


"RBD, eu te amo!" era o grito que saía da garganta das cerca de seis mil pessoas que foram ao Via Funchal, em São Paulo, na noite de sábado (10) ver o sexteto mexicano em mais uma passagem pelo país - a mais recente foi há um ano. Desta vez, o grupo surgido a partir da novela "Rebelde" trouxe na bagagem músicas de seu mais novo álbum, "Empezar desde cero".O repertório está mais encorpado – e o figurino das integrantes, ainda mais curto. "Não acho que elas sejam ousadas demais", diz a estudante Thaís Leine Zancheta, 13 anos, cuja cantora preferida é a loira Anahí. "Gosto muito de todos eles, mas ela é linda", derrete-se. Thaís e a prima, Daniele Cristine Zancheta, de 17 anos, foram ao show acompanhadas da amiga Ana Dulce Arruda dos Santos, de 26. "O sonho delas é se vestir assim", diz a bióloga, que gosta mesmo de pagode e MPB.

Se antes a moda entre as fãs de RBD era usar as gravatinhas e saias ao estilo de suas cantoras preferidas no início da carreira, agora a coisa ficou mais séria. Algumas delas, como a estudante Letícia Rebeque, ostenta na nuca uma tatuagem com o nome de Anahí dentro de uma estrela. "Fiz há um ano e nunca me arrependi", conta Letícia, que veio em uma excursão de Birigüi, no interior paulista, com a amiga Daiane da Silva, de 15.

Natália Najjar, estudante de 14 anos estrategicamente posicionada em um bom lugar de frente para o palco, ao lado da moça, discorda: "gosto muito do grupo, mas não a ponto de tatuar o nome deles", fala. "Acho que se fizesse uma tatuagem, me arrependeria. Porque tem coisas que eu gostava, como a Xuxa, e não gosto mais. O RBD também vai passar", argumenta a fã, cujo integrante preferido é Christopher Uckerman. "Ele é a minha vida." Ela e a irmã, Samira Najjar, de 15 anos, viriam uma apresentação do RBD pela segunda vez. "Eu queria ter ficado mais perto do palco, mas acho que vai ser animado mesmo assim", empolga-se a estudante, que tinha comprado o ingresso há cerca de 40 dias. Ela conta que sua mãe trabalha no aeroporto e acabou conseguindo um autógrafo. "Eu fico normal", diz. "Eu não choro, só grito."

Vestido com uma camisa preta e um estiloso chapéu, Vinicius Lima, de 20 anos, faz parte da ala masculina de fãs do grupo. "Gosto de RBD desde o começo da carreira, principalmente do visual", diz ele. "Mas não me inspiro em ninguém na hora de me vestir", explica o garoto, dizendo que sua música preferida é "Incanzable". "Mas não pede pra cantar, porque isso eu não sei fazer", despista.

As luzes se apagam, e os gritos se tornam insuportáveis. O sexteto abre o show com "Fui la niña", "Money money", "Me voy" e "Dame". Na seqüência, há espaço para alguns medleys e ainda um coro de parabéns pelo aniversário de Anahí. Entre um bloco e outro, os integrantes desmancham-se em demonstrações sentimentais. "Brasil, eu te amo!", era a frase mais ouvida, mas o ponto alto foi "o México pode estar longe, mas nosso coração está perto de vocês". Lágrimas pela platéia.

RBD líder en Venezuela

Media docena de Discos de Oro y Platino, llenos totales en sus pasadas presentaciones y una veintena de clubes de fan son algunos de los éxitos que ha obtenido RBD en tierras venezolanas.


Hoy, se suma otro importante logro al conocerse oficialmente que su segundo sencillo promocional “Empezar desde cero”, ocupa esta semana el puesto # 1 en el Top Latino y del Top 100 del Record Report logrando establecerse firmemente en la cúspide de ambas categorías.

El tema “Empezar desde cero”, interpretado por Maite Perroni, se incluye en la más reciente producción de RBD, que lleva este mismo nombre y que ya cuenta con Disco de Platino en Venezuela.

Dicho material discográfico fue grabado entre la ciudad de México y Los Ángeles con los productores Carlos Lara y Armando Ávila, contando con un repertorio de 13 temas, en los que colaboraron en la composición de los mismos algunos los integrantes de RBD.

Tal es el caso de:” Sueles volver” por Christopher Uckermann, y “Si no estás aquí” escrita por Alfonso “Poncho” Herrera.

Lágrimas de emoção e frustração no encontro de fãs com o RBD


Cerca de 10 mil fãs foram ao show do grupo mexicano RBD, na Rio Arena, mas apenas alguns felizardos conseguiram chegar perto dos astros. Dois minutos foi o tempo permitido e necessário para derramarem muitas lágrimas de emoção e, às vezes, de frustração.

- Eu entrei no camarim mas tudo foi muito rápido e não consegui tirar fotos com os meus ídolos – afirma Carolina Bortolot, de 15 anos, líder do fã clube da banda.

Já Tatiane Machado, que consolava a amiga, não só tirou fotos como ainda entregou presentes. A fã faz parte de um projeto social chamado “Rebela-te com causa”, em homenagem ao RBD.

Segundo os enfermeiros do posto médico, muitos adolescentes foram atendidos com sintomas de desidratação e estresse emocional. Mas quem enfrentou o cansaço e desembolsou R$ 500 por um lugar privilegiado na grade em frente ao palco não o abandonava por nada.

- Tive que matar o trabalho e para despistar fui até doar sangue para conseguir um atestado médico. Você acha que vou sair para ir ao banheiro? – diz Rafael Tamuri.

O sucesso de público no show do grupo RBD não foi garantia de vendas para os ambulantes na porta da Arena. Segundo o vendedor de bonés, Maciel dos Santos, o preço elevado dos ingressos prejudicou o comércio informal.

- Tenho 11 mil bonés encalhados desde o último show da banda, em 2006, no Maracanã. Estou vendendo a preço de custo, R$ 5, mas mesmo assim está difícil de desencalhar. Vou acabar tendo que ir ao próximo show, em São Paulo – conta o vendedor.

Quem teve bastante trabalho foram os garis que, pouco após o início do show, já haviam recolhido as toneladas de lixo acumulado pelos fãs que passaram semanas acampados em frente ao local.

Integrantes do RBD se emocionam durante show no Rio


O cantor Christian do RBD chorou durante a apresentação da banda na noite desta sexta-feira no Rio Arena, na Barra da Tijuca. O artista se emocionou com o carinho dos fãs após cantar I Wanna be the Rain. Ele bateu no peito e abriu os braços agradecendo ao público. "Obrigado, Rio", disse Christian.

Alfonso também ficou emocionado com o carinho dos fãs. "Brasil, México, América Latina, somos um só", disse ele. Antes de cantar No pares, Dulce Maria sentou-se sobre um banco bem próximo do público, que levantou diversas camisas e bandeiras com seu rosto estampado. "Não tenho palavras para descrever o que eu sinto", agradeceu Dulce.

Após a apresentação, o grupo RBD seguiu para São Paulo onde vai realizar outros dois shows, nos dias 10 e 11 de maio na Via Funchal.